Trocar fotos íntimas pela internet virou um campo fértil para estelionatários. Apesar das constantes reportagens, inúmeros são as vítimas que caem no “golpe do nudes”.
Recentemente o fantástico exibiu uma reportagem sobre o golpes, que poderá ser assistida através do link: https://globoplay.globo.com/v/7943046/
De acordo com a Polícia Civil, todos os golpes seguiram o mesmo roteiro. O perfil de uma mulher jovem faz um convite de amizade em uma rede social. O homem aceita e as pessoas começam a trocar mensagens. Com o andamento da conversa, ambos enviam fotografias íntimas — as chamadas “nudes”.
Logo depois, o perfil falso afirma que a mulher interpretada é uma adolescente, de pouco mais de 15 anos. Quase que simultaneamente, um outro criminoso aparece se dizendo pai da menina e faz uma revelação: afirma ser um policial civil e promete denunciar o homem para as autoridades, bem como se passa por advogado propondo um “acordo”, a não ser que pague pelo silêncio.
Entenda como funciona o golpe:
Passo 1:
Em sites de relacionamentos, em especial o Facebook, uma mulher ‘estranha’ e ‘bonita’ envia um convite de amizade, que normalmente é aceito pelo solicitado(a).
Passo 2:
A moça com um perfil falso passa a dialogar com a vítima – preferencialmente com homens – e a conversa evolui até a troca de fotos sexuais, popularmente conhecido como ‘nudes’. Então, a moça alega que é menor de idade.
Passo 3:
Após alguns dias de conversação, a vítima recebe uma ligação telefônica e o interlocutor se identifica como pai da adolescente. Ele alega que descobriu o relacionamento entre a filha e a vítima e então passa a exigir dinheiro.
Conforme a PC, a extorsão começa com valores baixos.
Passo 4:
Com medo, a vítima faz depósitos em contas fornecidas pelo suposto pai da adolescente, sempre com ameaça de levar o fato às autoridades; e até à esposa. Depois, o pai da moça pede um valor mais elevado para que os fatos sejam extintos e é aceito pela vítima.
Passo 5:
Após alguns dias, o extorquido recebe novo telefonema. Desta vez, o interlocutor se identifica como delegado e alega que recebeu uma denúncia de pedofilia e que ainda não tinha formalizado a denúncia e o pedido de prisão. Assim, para parar a ação policial, é exigido o valor de R$ 5 mil.
Para convencer a vítima, o golpista manda foto do policial e da delegacia, ou entra em contato se passando por advogado, e propõe um “acordo”.
Assim como nosso escritório ,o delegado Eibert Moreira da policia civil do Rio Grande do Sul, teve seus dados utilizados por golpistas, conforme reportagem ZH.
Dica para não cair no golpe:
Evite divulgar dados pessoais nas redes sociais, como dados familiares e locais de seu trabalho
Evite aceitar pessoas desconhecidas. Faça uma pesquisa antes
Jamais forneça fotos sexuais. Elas podem cair em mãos erradas
Nunca mostrar o rosto e tatuagens em fotos sensuais compartilhadas pelas redes.